- Laura! Laura! Laura!
Laura abre a porta e fica parada, no meio sorriso.
- Estou batendo a dias na sua porta, telefono e nada. O que aconteceu? Onde você estava? Eu subi correndo quando te vi na janela.
- Acho que eu dormi demais.
Volta pro sofá cheio de pequenas coisas, livros, fotos, vários lápis, biscoito, baralho e pontas de beck.
Volta pro sofá cheio de pequenas coisas, livros, fotos, vários lápis, biscoito, baralho e pontas de beck.
- Dormiu? Como assim, esse tempo todo você estava aqui dentro? Mas fazendo o que? Tem alguém aí?
- Não, não. Ninguém. As vezes eu não sei direito quando estou sonhando, se eu peguei no sono, se eu estou acordada, sabe? Eu estou meio confusa agora. ..
Vazio.
- Quer um suco de abacaxi com hortelã? Acabei de fazer!
Vazio.
- Quer um suco de abacaxi com hortelã? Acabei de fazer!
- Quero!
Abacaxi pra desintoxicar o estomago.
- Tem um mês que eu não saio daqui.
- Eu sei né, você sumiu!
- Fiquei sem vontade, sei lá.
- Sei que deve ter sido difícil, quer dizer não sei, não sei mesmo, mas imagino. E, se você sente que deve ficar em casa, tudo bem também.
- É, acho que tudo bem né?! Acho que eu to melhor agora.
- É, né!?
Risos das incertezas aceitas.
- Vem ver uma coisa!
- O que?
- Desenhei nas paredes, pintei na verdade.
- Posso pintar também!
- Pode, vamos agora!
E começaram a terapia, abriram um vinho, um beck, vestiram personagens para uma apresentação delas mesmas para elas, somente elas e quem da janela ou da rua as pudessem enxergar. Uma celebração para a noite que descia ~
Até que veio a madrugada. E a tinta na parede começou a contar histórias. Imagens de si. E Laura começa a mergulhar.
- Eu não te contei,
- O que?
- Uma vez eu, eu fui procurar a Luiza.
- Aonde? Como assim?
- Ah, não sei. Me bateu um impulso e eu fui, fui lá pro parque laje.
- E ae?
- Era denoite, e foi muito estranho.
- Porque? Você encontrou com ela?
- Acho que sim.
- Como assim?? Você falou com ela? Viu de longe? O que?
- Foi muito estranho..
- Fala!
- Eu sei né, você sumiu!
- Fiquei sem vontade, sei lá.
- Sei que deve ter sido difícil, quer dizer não sei, não sei mesmo, mas imagino. E, se você sente que deve ficar em casa, tudo bem também.
- É, acho que tudo bem né?! Acho que eu to melhor agora.
- É, né!?
Risos das incertezas aceitas.
- Vem ver uma coisa!
- O que?
- Desenhei nas paredes, pintei na verdade.
- Posso pintar também!
- Pode, vamos agora!
E começaram a terapia, abriram um vinho, um beck, vestiram personagens para uma apresentação delas mesmas para elas, somente elas e quem da janela ou da rua as pudessem enxergar. Uma celebração para a noite que descia ~
Até que veio a madrugada. E a tinta na parede começou a contar histórias. Imagens de si. E Laura começa a mergulhar.
- Eu não te contei,
- O que?
- Uma vez eu, eu fui procurar a Luiza.
- Aonde? Como assim?
- Ah, não sei. Me bateu um impulso e eu fui, fui lá pro parque laje.
- E ae?
- Era denoite, e foi muito estranho.
- Porque? Você encontrou com ela?
- Acho que sim.
- Como assim?? Você falou com ela? Viu de longe? O que?
- Foi muito estranho..
- Fala!