Passaram se dias e Laura vivia, saía, cantarolava, chorava,... Um dia ela foi em 9 brechós, pegou um metro lotado, achou que a porta ia fechar com ela no meio, ou suas sacolas iam ficar de fora, meio que riu quando se viu naquela lata de sardinha com 50mulheres amontoadas. Lá se foi o metrô!
Aconteceu que uma tarde Laura abriu os olhos como quem acordava de sua maior ressaca, e se viu no chão, no tapete do seu quarto, vestida pra sair com vestido, sobre-tudo, sapato, bolsa.. Ela se levantou um pouco e foi se encostando ao cômodo, ficou um tempo sem saber de nada, sem entender o chão, as roupas, sem se entender com ela.
- Será que eu tenho pressão baixa?
Não entende nada. Tira os sapatos, levanta e vai direto pro calendário.
- Que dia é hoje? ...
Procura o telefone. Sua escrivaninha que tem velas acesas quase no fim, e um monte de tralha, tem tudo, menos o dia de hoje.
Olha para um bolo de fios no chão, todos plugados em uma extensão só.
- Cade essa caceta?!
De repente a escrivaninha vibra forte. Ela toma um susto e acha o celular que está descarregado e também não diz que dia é hoje.
Laura abre as cortinas!
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